Estou eu aqui a furungar na minha
papelada e encontrei meus estudos diletantes sobre gestão. Deparei-me
com a entrevista do Carlos Alberto Sicupira na Exame, edição 964.
Algumas pinceladas:
"Na formação de gente, o que é inato e o que se pode ensinar?
Ensinar
vontade é muito difícil. É uma característica inata, da mesma forma
que você pode nascer com olho verde ou azul. A Endeavor, por exemplo,
não tenta transformar ninguém em empreendedor. A ideia é mostrar a um
empreendedor que ele pode fazer um negócio muito maior do que estava
pensando. A gente tem de alavancar a vontade que a pessoa tem.
Disciplina dá para ensinar. O que uma pessoa tem de saber? Não tem de
saber nada. As pessoas valem pelo que elas são capazes de fazer, e não
por aquilo que elas conhecem. Algumas pessoas sabem tudo, mas não
conseguem transformar isso em nada.
Quanto tempo o senhor se dedicou a formar gente durante toda a vida?
A
vida toda. Só faço isso. Gente é a pedra fundamental de tudo. A
melhor ideia, sem gente boa, não vai a lugar algum. A execução não vai
ser boa e também vai parar de aparecer ideia boa. O pilar básico de
tudo é: gente boa, unida por um sonho comum, reconhecida e com
oportunidade de crescer.
A
valorização das pessoas é um daqueles discursos corporativos que
muitas vezes se perdem entre outras prioridades. Na correria para
entregar resultados, dá tempo de realmente se preocupar com as
pessoas?
É
o contrário. Você se preocupa com as pessoas e as pessoas vão
transformar o resultado. Se você se preocupar com o resultado, e não com
as pessoas, o resultado vai acontecer uma vez só. Se for diferente,
você tem uma perpetuação de resultado. Durante o ano inteiro, eu não
pergunto a ninguém sobre o resultado. Minha preocupação é como eu posso
ajudá-los a fazer isso acontecer."
Para ler na íntegra, clique aqui .
No comments:
Post a Comment